COOPERATIVISMO

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Cooperativismo

Cooperativismo

UNIR PARA EVOLUIR! 

Há 60 anos, nossos fundadores não tinham a dimensão da grande história que estavam iniciando. Contudo, escreveram-na baseados na cooperação, no desejo do bem comum e na busca pelo desenvolvimento da comunidade como um todo. Este é, afinal, nosso grande diferencial. 
 
Essa semente do cooperativismo, cultivada com tanto zelo ao longo dos anos, deriva da mesma semente plantada na Inglaterra, em 1844, quando um grupo de 28 tecelões esboçou as primeiras ideias cooperativistas, na iniciativa conhecida como “Sociedade dos Probos de Rochdale”. 

A ideia central deste movimento é unir pessoas em torno de um objetivo comum, aliando desenvolvimento econômico a bem-estar social.  
A Cooabriel cresceu sobre as raízes do cooperativismo e mesmo diante de tantos avanços e conquistas, os princípios cooperativistas se mantêm firmes, sólidos e consistentes nas práticas diárias da cooperativa.  

Forma de organização:

Uma estimativa afirma que uma em cada sete pessoas no mundo está associada a uma cooperativa, cientes de que diante da união, é possível conquistar vantagens e superar obstáculos, alçando um futuro mais justo e próspero.  

O cooperativismo é um movimento, filosofia de vida e modelo socioeconômico. É regido por sete princípios, que orientam e traçam as principais linhas de ação. São valores pautados na participação democrática, na equidade, solidariedade e justiça social. 

Princípios do Cooperativismo:

Em 1995, as chamadas “Regras de Ouro” do cooperativismo passaram por adaptações, durante o Congresso realizado em comemoração ao Centenário da Aliança Cooperativa Internacional.  

Baseadas na redação dos Princípios dos Pioneiros de Rochdale, estas são as diretrizes atuais, que norteiam o cooperativismo mundial:  
 
I- Adesão voluntária e livre 
II- Gestão democrática 
III- Participação econômica dos membros 
IV- Autonomia e independência 
V- Educação, formação e informação 
VI- Intercooperação 
VII- Interesse pela comunidade 

 


As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas.


As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); nas cooperativas de grau superior a organização também é democrática.


Os membros contribuem equitativamente para a formação do capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades: desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelos menos será, indivisível; benefício aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.


As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações – incluindo instituições públicas – ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa.


As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente para o desenvolvimento do grupo. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.


As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. Trata-se da cooperação entre as cooperativas do mesmo sistema, com cooperativas de outros sistemas e com cooperativas de outros ramos do cooperativismo.


As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades, através de políticas aprovadas pelos cooperados.